Demanda sempre crescente

À medida em que a medicina avança, cada vez mais está sendo possível fazer diagnósticos precoces de doenças cardíacas ainda no pré-natal. Isto tem feito crescer a procura por centros de tratamento capacitados para atender bebês recém-nascidos. São casos cada vez mais complexos, que exigem maior tempo de internação em UTI, exigindo que o Hospital também se adeque a esta nova realidade.

“Enquanto uma criança com uma patologia menos complexa fica em média sete dias na unidade de terapia intensiva, um bebê recém-nascido ocupa um leito de UTI por cerca de 35 dias”, explica o diretor clínico do Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.

Para fazer frente a essa realidade, o Hospital Pequeno Príncipe está se estruturando para implantar mais seis leitos de UTI Cardíaca, aumentando em 33% a capacidade de atendimento.

“Além dos leitos, outro grande complicador é o fator humano, pois estamos falando de equipes que precisam ser altamente especializadas, num ambiente que funciona 24 horas por dia, sete dias da semana”, ressalta o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

Para capacitar esses profissionais, além dos programas de residência médica, o Hospital está estruturando um Centro de Simulação Realística, que deve entrar em operação no início do segundo semestre. Enquanto a obra é custeada pelo próprio Pequeno Príncipe, os equipamentos e mobiliários serão adquiridos com recursos captados por renúncia fiscal junto a empresas apoiadoras, via Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON).