Pequeno Príncipe investe em novas tecnologias para salvar vidas

Na busca contínua por inovação para melhorar cada vez mais o atendimento e a segurança do paciente, o Hospital Pequeno Príncipe está investindo em novas tecnologias. A mais recente aquisição é o “Robô Laura”, que utiliza inteligência artificial para detectar pacientes que correm risco de entrar em sepse, alertando muito precocemente os profissionais de saúde, que poderão entrar em ação.

O Sonho de Laura
A sepse é uma infecção grave generalizada, considerada uma das principais causas de morte hospitalar. Ela foi responsável pela morte de Laura, uma bebê prematura, filha do analista de sistemas Jacson Fressatto. Após a difícil experiência, ele idealizou o “Sonho de Laura”, que tem como objetivo ajudar a salvar vidas. “O ‘Robô Laura’ consegue reunir todas as informações do paciente, integrar os dados, para que a decisão clínica seja tomada rapidamente”, destaca Fressatto.

O robô é formado por 263 softwares e 7 algoritmos. A cada 3,8 segundos, ele “lê” todos os dados do paciente na busca por possíveis alterações que possam indicar problemas, auxiliando no monitoramento e avaliação de importantes indicadores e sinais vitais. Por meio dele, será possível identificar precocemente os pacientes que apresentam risco de entrar em sepse, fazendo com que a equipe de saúde fique ainda mais alerta e resolutiva precocemente. “O ‘Robô Laura’ permite empoderar ainda mais as equipes de saúde em tempo real”, completa o idealizador.

Sobre a sepse
A sepse é uma condição de emergência de saúde potencialmente fatal. Ocorre quando um quadro de infecção é agravado, fazendo com que o organismo não consiga controlá-lo. Estima-se que no Brasil ocorram cerca de 2,5 milhões de casos de sepse por ano, levando aproximadamente 250 mil pacientes a óbito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo são cerca de seis milhões de óbitos por ano provocados pela sepse. “Se os primeiros sintomas de sepse forem percebidos precocemente, é possível salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil”, acredita Fressatto.

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