Ações de educação em saúde empoderam crianças e cuidadores para o autocuidado

Ações de educação em saúde estão presentes em diversos serviços e setores do Hospital Pequeno Príncipe. Como no Ambulatório de Doenças Raras, onde o paciente Anthony (foto) faz tratamento para uma doença metabólica rara: a deficiência da frutose-1,6-bifosfatase. Como ele não pode ingerir uma série de alimentos, a nutricionista Ana Claudia Cruz dos Santos passou a utilizar um jogo de memória durante as consultas do menino.

Os alimentos são desenhados em cartões verdes, amarelos ou vermelhos, indicando para a criança quais são os de consumo liberado, moderado ou proibido. Assim, evita-se que o paciente ingira comidas que não são liberadas na sua dieta e que possam colocar o paciente em risco. “Nós entendemos que não basta orientar a mãe e os demais cuidadores. Precisamos orientar a própria criança, falando numa linguagem que ela entenda”, ressalta a nutricionista.

Outras ações de educação em saúde têm sido implementadas em diversas áreas do Hospital por meio do Núcleo de Humanização, com o objetivo de desenvolver capacidades relacionadas ao autocuidado, melhorando a relação dos cuidadores com as equipes assistenciais e aumentando a possibilidade de adesão ao tratamento. O trabalho se baseia na Política Nacional de Humanização, que tem entre seus princípios a autonomia e o protagonismo dos sujeitos.

E você pode saber mais sobre esse assunto e também a respeito da história do paciente Anthony – e como a ação do jogo da memória está contribuindo para a saúde e qualidade de vida dele – na matéria principal da edição de agosto de 2024 do Pequeno Príncipe News.

Nesta edição da newsletter, você também vai conferir as notícias abaixo. Clique nos links para ler a íntegra dos textos.

  • Pequeno Príncipe chega à marca de 500 transplantes de medula óssea. Esta grande conquista é fruto de muita dedicação, amor, cuidado e excelência técnico-científica colocados em prática pela equipe do Serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO). Em média, 60 transplantes são realizados anualmente no Pequeno Príncipe, sendo cerca de 30% em bebês, crianças e adolescentes diagnosticados com doenças raras. A instituição é responsável por 12% de todos os TMOs pediátricos feitos no Brasil. Leia mais.
  • Pesquisa busca desenvolver novo tratamento para Alzheimer. O estudo desenvolvido no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe – conduzido pela pesquisadora, neurologista e pediatra Katherine Athayde Teixeira de Carvalho – obteve a aprovação de um financiamento de R$ 10,3 milhões pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para desenvolver uma nova abordagem terapêutica para essa doença. O projeto foi um dos selecionados na recente chamada pública da Finep, ficando em quinto lugar entre os 204 inscritos. Conheça mais detalhes sobre a pesquisa.
  • Complexo Pequeno Príncipe discute cultura de doação no III Seminário Internacional do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). O objetivo foi discutir e buscar avanços na cooperação entre organizações da sociedade civil (OSCs) e administração pública, impulsionando o desenvolvimento do país. O evento contou com espaços de discussão bastante ricos, que trataram, por exemplo, de proposições para fortalecer a participação da sociedade civil na execução de políticas públicas. Saiba mais aqui.