São Paulo 2024

Gala Pequeno Príncipe 2024 é realizado em São Paulo

Evento uniu alta gastronomia e solidariedade em prol da saúde infantojuvenil

O Pequeno Príncipe realizou, em 30 de setembro, a 15.ª edição do Gala Pequeno Príncipe, evento que nasceu para unir a alta gastronomia e a solidariedade. A festa foi realizada na Casa Bisutti, em São Paulo, e arrecadou recursos para as atividades de assistência em saúde e pesquisa desenvolvidas na instituição.

Assim como em todas as outras edições, o Gala Pequeno Príncipe 2024 teve como padrinho e curador o chef Claude Troisgros. Ele preparou um menu exclusivo para a ocasião, ao lado dos estrelados chefs Rafa Costa e Silva, Felipe Bronze e Manu Buffara.

A seguir, conheça mais sobre os chefs desta edição.

Claude Troisgros
Claude Troisgros é padrinho do Gala Pequeno Príncipe desde a primeira edição. Além da curadoria dos eventos, ele assina pessoalmente um dos pratos servidos e mobiliza sua rede de talentosos chefs para compor times que tornam cada evento singular.

Troisgros é a personificação do talento e da solidariedade. Um dos grandes nomes da gastronomia internacional e principal construtor da ponte entre as cozinhas francesa e brasileira, chegou ao Brasil há mais de 40 anos. No Rio de Janeiro, formou família e, apaixonado pela terra, lançou-se numa nova perspectiva culinária, com o uso de ingredientes e sabores brasileiros.

Atualmente, mantém cinco restaurantes, entre eles o Chez Claude – com uma unidade em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Também é reconhecido pela apresentação de programas de TV, especialmente o Que Marravilha!, que vai ao ar pelo canal GNT.

Manu Buffara
Proprietária do restaurante Manu, a chef Manu Buffara foi eleita a melhor chef feminina da América Latina em 2022 pelo 50Best. Ela acumula prêmios e homenagens nacionais e internacionais nos últimos anos, como o número 48 no ranking mundial The Best Chef Awards, é proprietária do restaurante número 46 na lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina (ambos em 2022) e jurada fixa, desde 2019, do Basque Culinary Center. Além do restaurante Manu, em Curitiba, ela comanda um restaurante pop-up no Soneva Resort, nas Ilhas Maldivas. Esta foi a segunda vez que Manu participou do Gala Pequeno Príncipe.

Rafa Costa e Silva
Proprietário do restaurante Lasai, o chef Rafa Costa e Silva está vivendo um ano de grandes reconhecimentos. Seu restaurante conquistou a segunda estrela no Guia Michelin no último mês de maio. Ele também ficou no 58.º lugar na lista do The World’s 50 Best Restaurants 2024. Seu restaurante prioriza vegetais cultivados em fazendas nas imediações do Rio de Janeiro e atende apenas dez comensais por noite. Esta foi a terceira participação do chef Rafa Costa e Silva no Gala Pequeno Príncipe.

Felipe Bronze
Proprietário do restaurante Oro, reconhecido com duas estrelas no Guia Michelin, Felipe Bronze foi premiado cinco vezes como “Chef do Ano” pela revista Veja Rio e três vezes pelo jornal O Globo. Com 15 anos de carreira na televisão, Bronze é hoje o apresentador com mais horas na TV simultaneamente. Seu restaurante, o Oro, localizado no Rio de Janeiro, coloca à mesa menus brasileiros de vanguarda preparados com fogo na brasa. O ano de 2024 marcou a estreia de Felipe Bronze como apoiador do Gala Pequeno Príncipe.

Apoiadores e homenageados
Daniele Giacomazzi Behring e Amalia Spinardi Thompson Motta foram as apoiadoras filantrópicas dessa edição, que teve como madrinhas Many Tigre Elache, Marjorie Geiger Hauser e Sylvia Brasil Coutinho.

A noite teve ainda um momento especial para reconhecer grandes nomes da filantropia e da ciência. Foram homenageados nesta edição a filantropa Ana Maria Igel e os médicos José Luiz Setúbal e Sandra Mutarelli Setúbal, do Instituto PENSI – Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil.

Desafios e meta
A meta dessa edição do Gala foi arrecadar R$ 1,5 milhão, que serão aplicados nas atividades de assistência em saúde e pesquisa desenvolvidas no Hospital Pequeno Príncipe, que destina 60% da sua capacidade de atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento a esses pacientes gera um déficit importante para a instituição, pois a cada R$ 100 gastos no tratamento, o SUS repassa ao Hospital apenas R$ 56,90. Ou seja, o déficit médio é de 43% em cada atendimento realizado.

Já as pesquisas científicas no Brasil recebem pouquíssimo incentivo e financiamento. Enquanto a média de investimento em ciência realizado por países desenvolvidos na área é de cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1,2%. O Pequeno Príncipe investe nesse setor porque acredita que a ciência é o caminho para encontrar novas maneiras de diagnosticar e tratar doenças complexas da infância, identificando novas possibilidades para reduzir a mortalidade de crianças e adolescentes.

A execução destas duas atividades – atendimento ao SUS e investimento em pesquisa – tem gerado um desafio financeiro importante para o Pequeno Príncipe. Em 2023, a instituição fechou o ano com um déficit superior a R$ 70 milhões. O apoio da sociedade tem sido fundamental para minimizar esse impacto e continuar oferecendo a todas as crianças e adolescentes uma oportunidade de vida com saúde.

Fotos por Gustavo Morita, Lila Batista, Marieli Prestes e Wynitow Butenas.