Aprendizados sobre como tratar pacientes com COVID-19 reduzem mortalidade
No dia 4 de abril, completam-se dois anos do primeiro atendimento a um caso confirmado de COVID-19 no Hospital Pequeno Príncipe. Até o dia 10 de março de 2022 – ou seja, em cerca de 23 meses de pandemia – foram 2,8 mil casos positivos, 500 internamentos, 126 pacientes em UTIs e 16 óbitos.
Segundo o vice-diretor-técnico da instituição, Victor Horácio de Souza Costa Junior, que está à frente dos atendimentos de COVID-19, nesse período houve muito aprendizado sobre como cuidar dos pacientes, e esse conhecimento se refletiu nos indicadores relacionados à assistência. “Assim como aconteceu em todo o mundo, aprendemos sobre essa doença, e esse aprendizado se traduziu em melhores práticas e melhores resultados”, enfatiza.
Este é o assunto da matéria principal da segunda edição de 2022 do Pequeno Príncipe News. Outra notícia aborda o Laboratório Computadorizado de Marcha e a Sala de Reabilitação com Realidade Virtual do Pequeno Príncipe, que entraram em operação no último mês de fevereiro. Instalados no Centro de Reabilitação e Convivência do Pequeno Príncipe (Programa Appam), os novos serviços ampliam as possibilidades de diagnóstico, oportunizando tratamentos ainda mais assertivos a crianças e adolescentes com dificuldades para caminhar. “A análise computadorizada da marcha identifica distúrbios do andar que não podem ser detectados pelo exame físico e pela análise visual. Esse método auxilia na tomada de decisões para o tratamento e acompanhamento de pacientes com algum problema de marcha”, ressalta o médico-chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital, Luiz Antonio Munhoz da Cunha.
A terceira matéria do Pequeno Príncipe News é sobre um equipamento adquirido com recursos do Gala Pequeno Príncipe e que é utilizado na pesquisa e na assistência. O cromatógrafo em fase líquida (HPLC) permite que os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe façam o monitoramento de fármacos no sangue de pacientes, auxiliando médicos na tomada de decisão sobre a melhor dosagem a ser prescrita. “Fazemos análises semanais do sangue de crianças e adolescentes em utilização desses fármacos. Somente em 2021 foram realizadas cerca de cem análises, que beneficiaram 43 pacientes em tratamento de doenças complexas”, conta o pesquisador doutor Lauro M. de Souza, que coordena as pesquisas nessa área no Laboratório de Cromatografia.