Depois de dois anos, Gala Pequeno Príncipe volta a ser presencial
“Conectar-se com os outros é o que nos faz sentir humanos, é o que traz sentido à nossa vida, é o que nos faz sentir vivos”, destacou a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, no seu discurso durante a 12.ª edição do Gala Pequeno Príncipe, realizada no dia 14 de outubro no Gotham Hall em Nova York. Depois de dois anos ocorrendo de forma on-line por causa da pandemia da COVID-19, o evento voltou a ser presencial, permitindo mais conexão entre os 260 apoiadores presentes na ocasião.
“Se você precisou de assistência médica para você ou para alguém que ama profundamente, você sabe o valor do que fazemos. Por isso, eu convido vocês a apoiarem a nossa causa”, enfatizou Ety Cristina. Conduzido pelos mestres de cerimônias Jair Oliveira e Tania Khalill, o evento uniu a alta gastronomia à solidariedade. Os chefs Thomas Troisgros, Daniel Boulud, Manu Buffara e Rafa Costa e Silva prepararam um exclusivo menu, sob o comando do padrinho da iniciativa, o chef Claude Troisgros, que há mais de dez anos apoia o Pequeno Príncipe.
E você confere mais detalhes sobre o Gala Pequeno Príncipe na matéria principal da nona edição de 2022 do Pequeno Príncipe News. Outro destaque dessa edição é sobre uma cirurgia inédita no Brasil que foi realizada pelo Serviço de Radiologia Intervencionista do Hospital. O procedimento minimamente invasivo recuperou o olho de uma paciente de 7 anos, evitando que ela perdesse a visão. A radiologia intervencionista pediátrica é uma área relativamente nova da medicina. No mundo todo existem cerca de 300 radiologistas intervencionistas pediátricos e apenas 16 serviços que formam esses profissionais. No Brasil, somente três médicos atuam na área pediátrica, sendo dois no Pequeno Príncipe.
Por fim, o Pequeno Príncipe News aborda outro tema muito importante: o grande desafio que é fazer pesquisas no Brasil. Em 2021, o país viu o seu orçamento voltar aos patamares de 12 anos atrás. Hoje o Brasil destina cerca de 1,2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a ciência, enquanto países como a China, a Alemanha e os Estados Unidos investem mais de 3%. “Apesar desses números desanimadores, o Brasil é o 13.º país em número de artigos científicos publicados. Isso demonstra a grande resiliência e criatividade dos cientistas brasileiros – que, apesar de todas as dificuldades, têm dado contribuições sólidas para o avanço do conhecimento no mundo”, reflete o diretor-científico do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Bonald Cavalcante de Figueiredo.