Doações complementam financiamento do SUS e garantem excelência no Pequeno Príncipe
Em mais um ano desafiador do ponto de vista econômico-financeiro para os hospitais filantrópicos que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Pequeno Príncipe demonstrou em 2024 a força do apoio social para a continuidade de seus serviços. Referência no atendimento pediátrico de alta e média complexidade, a instituição registrou um déficit operacional de R$ 43 milhões na assistência, mas conseguiu manter a qualidade dos atendimentos com o apoio de doações, que corresponderam a 17,6% da sua receita bruta.
A defasagem na tabela do SUS é um dos principais desafios para o equilíbrio financeiro dos hospitais filantrópicos como o Pequeno Príncipe, já que ela estabelece valores de remuneração dos serviços muito abaixo da realidade de mercado. Uma consulta com um médico especialista, por exemplo, é tabelada em R$ 10 no SUS, entretanto em um hospital particular chega a custar R$ 650. O valor de uma tomografia de crânio com sedação na rede particular ultrapassa R$ 3,7 mil, enquanto a tabela do SUS estabelece como valor R$ 112,59.
Com essa grande distorção de valores, o Pequeno Príncipe encontra na sociedade o apoio necessário para manter a oferta de atendimento qualificado, com um parque tecnológico atual, medicamentos de ponta e uma infraestrutura em constante melhoria. Saiba mais detalhes na matéria principal da edição de março de 2025 do Pequeno Príncipe News.
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- Diversidade move o Pequeno Príncipe. Fundado por mulheres que, impulsionadas pela compaixão, mobilizaram esforços para oferecer cuidados de saúde a crianças em situação de vulnerabilidade, o Hospital mantém uma forte presença feminina. Dos 2.300 colaboradores da instituição, 1.946 são mulheres. Na diretoria, elas ocupam metade das cadeiras, e nos cargos de gerência as mulheres respondem por 70,5% das posições.
- Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe registrou expressiva produção científica em 2024, com 74 artigos publicados em revistas com excelente fator de impacto. Esse resultado reflete o intenso trabalho dos 14 pesquisadores do Instituto, também responsáveis pelos programas de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, oferecidos em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe.