Em 20 dias, Hospital Pequeno Príncipe realiza sete transplantes de rim

O ano de 2022 marcou a retomada dos transplantes de órgãos sólidos e de medula óssea no Brasil, que chegaram aos mesmos patamares de 2019, antes da pandemia da COVID-19. Na pediatria, foram realizados 583 procedimentos. No Hospital Pequeno Príncipe, o grande destaque ficou para os transplantes de rim. Até o mês de novembro, o número estava abaixo da média de anos anteriores, com apenas oito transplantes feitos. Porém, a partir do dia 13 de dezembro, foram surgindo várias doações e, em um período de pouco mais de 20 dias (até 9 de janeiro de 2023), a instituição realizou sete procedimentos.

“Para que um transplante seja realizado é necessária uma grande logística para a captação e transporte desse órgão e toda uma estrutura com cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, UTIs, enfim, uma grande estrutura. Esse número demonstra o quanto o Pequeno Príncipe está preparado para atender a casos altamente complexos”, declara a médica nefrologista Mariana Cunha. O paciente Matheus Tavares Silva Cardoso (foto acima), 3 anos, foi uma das crianças transplantadas nesse período.

Este é o assunto da matéria principal da segunda edição de 2023 do Pequeno Príncipe News, que também apresenta a representatividade de alguns transplantes realizados no Hospital em relação aos procedimentos contabilizados no Paraná e no Brasil. Já a segunda notícia da newsletter aborda a conquista do Climate Challenge Award 2022, na categoria Resiliência Climática. O reconhecimento considera o desempenho e as contribuições decorrentes do engajamento e das atividades desenvolvidas durante o ano de 2022 em prol do clima. A premiação global contou com a participação de 15 países, sendo 50 organizações premiadas – das quais, sete são brasileiras.

Por fim, a terceira notícia fala sobre a maior pesquisa no Brasil em telepediatria, que é coordenada pelo Pequeno Príncipe. Em 2020, o Hospital trouxe para o Brasil a tecnologia israelense TytoCare – um pequeno aparelho portátil por meio do qual o médico consegue verificar sinais do paciente a distância. A tecnologia já era utilizada em adultos e, uma vez no Brasil, era preciso verificar cientificamente a eficácia do dispositivo no atendimento de crianças e adolescentes. A conclusão da pesquisa foi a de que o TytoCare é uma ferramenta segura para a assistência em saúde desse público. O estudo foi publicado na JAMA Network Open, renomada revista médica editada pela American Medical Association.

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