Escassez de hospitais especializados leva famílias a cruzarem o Brasil em busca de atendimento


A pequena Maria Manuela nasceu em Sena Madureira, cidade que fica a 145 quilômetros de Rio Branco, capital do Acre, no Norte do Brasil. Logo ao nascer, os médicos perceberam a cor amarelada da menina, mas sem especialistas na região não conseguiram chegar a um diagnóstico. Perto de completar 2 meses e com o seu estado de saúde agravando-se, os médicos decidiram encaminhar Maria Manuela para o Hospital Pequeno Príncipe, a cerca de três mil quilômetros de distância.

Ao chegar ao Pequeno Príncipe, a equipe de nefrologistas descobriu uma doença rara e encaminhou a pequena para o transplante de fígado. Aos 4 meses, ela recebeu o órgão – e agora, uma vez por mês, cruza o Brasil junto com a sua mãe para fazer o acompanhamento no Hospital.

O caso de Maria Manuela infelizmente não é uma exceção e o Pequeno Príncipe é o destino de muitos desses pacientes. “O Hospital Pequeno Príncipe é um centro de referência nacional para tratamentos de alta complexidade em pediatria que oferece atendimento em 35 especialidades médicas. É o único hospital exclusivamente pediátrico do Brasil com essa abrangência de especialidades e que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, informa o diretor-técnico da instituição, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.

E você ficará sabendo mais sobre este assunto na matéria principal da sexta edição de 2022 do Pequeno Príncipe News, que também apresenta uma notícia sobre o crescimento dos casos de COVID-19 e a alta nos preços de medicamentos, que marcaram o primeiro semestre deste ano. No Pequeno Príncipe, houve uma explosão no número de casos de COVID-19; as doenças sazonais também voltaram com força entre a população infantojuvenil, superlotando o Pronto-Atendimento. E para fechar a equação, os medicamentos e insumos tiveram reajustes de até 120%.

Por fim, o Pequeno Príncipe News aborda detalhes de uma pesquisa na qual cientistas estão desenvolvendo um gel bucal para tratar mucosites, principal efeito adverso do tratamento quimioterápico antineoplásico. “A mucosite forma grandes feridas na boca, provocando intensa dor. Essas feridas podem facilitar a entrada de microrganismos patogênicos e o desenvolvimento de infecções secundárias no organismo dos pacientes, que normalmente já se encontram debilitados pelo tratamento quimioterápico”, esclarece a pesquisadora Daniele Maria Ferreira. O projeto está sendo desenvolvido por cientistas do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

Para conferir a íntegra das notícias da sexta edição de 2022 do Pequeno Príncipe News, clique neste link.