Exames moleculares mudam a trajetória de tratamentos e aumentam as chances de cura

A maioria dos pacientes em tratamento no Serviço de Oncologia e Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe é atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que não cobre exames moleculares solicitados durante o tratamento. O Hospital, porém, consegue oferecer essa tecnologia de ponta a todos, democratizando o acesso a uma assistência qualificada, porque conta com o apoio da sociedade. Foi por meio de doações, via Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), que a instituição conseguiu implantar o Centro de Diagnóstico Avançado Pequeno Príncipe – Laboratório Genômico e comprar continuamente os insumos necessários para realizar esses exames.

Inaugurada em 2018, a unidade atua em três frentes: anatomia patológica, imunofenotipagem e biologia molecular. Ao concentrar essas áreas em um mesmo ambiente, esse se torna completo e ainda mais resolutivo, pois permite que os profissionais das diferentes áreas discutam e se aprofundem nos casos.

“Os exames moleculares são de extrema importância no que se refere a doenças hematológicas e oncológicas, pois fornecem informações para um melhor direcionamento terapêutico, minimização dos efeitos colaterais indesejáveis, redução de despesas e o aumento na expectativa de vida e de cura”, enfatiza a médica hematologista Edna Kakitani Carboni. Conheça história de uma paciente em que esse tipo de exame contribuiu muito para o tratamento. Os detalhes estão na matéria principal da edição de maio de 2024 do Pequeno Príncipe News.

Nesta edição da newsletter, você também vai conferir as notícias abaixo. Clique nos links para ler a íntegra dos textos.

  • Mais de 70% das crianças e adolescentes que recebem acompanhamento escolar no Pequeno Príncipe frequentam escolas públicas. É o que mostra um levantamento inédito feito pela equipe do Setor de Educação e Cultura do Hospital. O dado reforça a importância da oferta desse tipo de atendimento durante a hospitalização, pois, além de ser um direito estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é uma prática fundamental para manter o vínculo com a escola, evitando evasão ou dificuldade na retomada da rotina após a alta. Saiba mais detalhes sobre o levantamento.
  • Pesquisa busca desenvolver método mais preciso para diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de tumores do sistema nervoso central (SNC). Esse tipo de tumor tem uma incidência maior em crianças com até 10 anos e representa 30% das mortes por câncer infantojuvenil no Brasil. Atualmente, por meio da medicina de precisão, é possível conhecer detalhadamente o tumor. Um projeto desenvolvido no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe propõe um novo método para conhecer a fundo as características dos tumores do SNC, utilizando para isso a análise molecular em amostras de biópsias líquidas. Leia mais a respeito da pesquisa.