Primeiro transplante de órgão sólido realizado no Pequeno Príncipe completa 35 anos

O primeiro transplante de órgão sólido realizado no Hospital Pequeno Príncipe está completando 35 anos em 2024. No dia 11 de outubro de 1989, Roni Peterson Figueiredo, então com 8 anos, recebeu um rim doado pela sua mãe. Hoje, Roni tem 43 anos e é motorista socorrista do SAMU em Cordeirópolis, interior de São Paulo. É casado com Alexandra Figueiredo e tem um filho já adolescente, o Gustavo. “Por ter ficado muito tempo internado, sempre tive vontade de ajudar outras pessoas. Passei no concurso para motorista socorrista, fiz muitos treinamentos. Atualmente, eu participo ativamente dos salvamentos e isso me realiza”, conta.

Nesses 35 anos, o Pequeno Príncipe ampliou e aprimorou sua atuação em transplantes pediátricos, tornando-se um importante centro transplantador no Brasil. Nos transplantes de fígado, coração e medula óssea, por exemplo, o Hospital responde por cerca de 10% dos procedimentos pediátricos realizados no país, conforme dados referentes a 2022 disponibilizados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (os dados nacionais de 2023 ainda não foram divulgados). Somente em 2023, foram realizados 307 transplantes no Pequeno Príncipe, o maior número já registrado em um único ano na história da instituição. Saiba mais detalhes na matéria principal da edição de fevereiro de 2024 do Pequeno Príncipe News.

E nesta primeira edição do ano da newsletter, você também vai conferir as notícias abaixo. Clique nos links para ler a íntegra dos textos.

  • Reconstrução do Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea começará em março. O espaço foi destruído por um incêndio ocorrido em outubro de 2023. As equipes do Hospital estão trabalhando desde novembro no levantamento dos danos, na elaboração dos projetos, na produção de materiais técnicos que compõem o caderno executivo da obra e nas cotações para a prestação do serviço, para definir as empresas que ficarão responsáveis pelo trabalho. Leia mais aqui.
  • Lei sancionada em janeiro prevê reajuste anual de serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Pela nova legislação, em dezembro de cada ano, o Ministério da Saúde deverá definir o percentual de correção que passará a vigorar nos 12 meses seguintes. A mudança na lei é uma conquista histórica, especialmente para os hospitais filantrópicos, que realizam a maior parte dos atendimentos via SUS no Brasil e enfrentam muitas dificuldades financeiras devido ao subfinanciamento da saúde. Acesse para saber mais.
  • Agenda em prol dos direitos da infância tem oportunidades de fortalecimento em 2024. Como o início do mandato, em janeiro, dos representantes dos conselhos tutelares, bem como as eleições municipais, que ocorrerão em outubro para a escolha de novos prefeitos e vereadores. Em 2024, também passa a ter efeito a alteração do artigo 260 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que permite que as pessoas físicas e jurídicas que quiserem doar parte do seu Imposto de Renda para a causa infantil possam direcionar as doações diretamente aos projetos específicos das organizações da sociedade civil. Confira detalhes aqui.