Serviço de Implante Coclear do Pequeno Príncipe completa 10 anos
Quando Vitória Gabrielly Schmidt de França da Silva tinha 2 anos, sua professora percebeu que ela tinha dificuldade para ouvir. Procurando por auxílio médico, a família descobriu que a menina tinha surdez severa. Começou então uma longa batalha da família por um tratamento que fosse eficaz. Encaminhados ao Hospital Pequeno Príncipe, Vitória fez um implante coclear aos 3 anos, o primeiro realizado na instituição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Hoje, aos 13 anos, Vitória leva uma vida absolutamente normal. Além da cirurgia para o implante, foram muitos anos de fonoaudiologia, que garantiram um desenvolvimento saudável da garota, que fala e ouve perfeitamente. “Tivemos o privilégio de ela ter sido a primeira implantada no Pequeno Príncipe. Todos nós passamos por um preparo psicológico, e foi um momento de muito aprendizado. Os profissionais que cuidaram dela são verdadeiros anjos e nos deram todo o suporte e apoio necessários”, conta Nelcimara Schmidt Maia da Silva, mãe da paciente.
No Pequeno Príncipe são realizados, em média, 18 implantes como o de Vitória por ano via SUS. E esse é um dos assuntos da segunda edição de 2021 do Pequeno Príncipe News, que também apresenta uma matéria sobre uma pesquisa relacionada à leucemia que está sendo realizada por um grupo de cientistas do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.
“Cada paciente responde ao tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) de uma maneira. Vamos levantar dados do que acontece nas células e no intestino dessas crianças e depois vamos cruzar esses dados para tentar identificar marcadores precoces que indiquem se a criança irá responder bem à terapia”, explicam o coordenador da pesquisa, Roberto Rosati, e a co-coordenadora Líbera Maria Dalla Costa. Com isso pretende-se contribuir para que os tratamentos sejam ainda mais assertivos, aumentando as chances de cura de pacientes com esse tipo de leucemia.
A terceira matéria do Pequeno Príncipe News, por sua vez, fala sobre o ambulatório para acompanhamento cardiológico de pacientes pós-COVID-19. A notícia também adianta que o Hospital Pequeno Príncipe planeja criar um ambulatório de acompanhamento multidisciplinar a essas crianças e adolescentes. O serviço partirá de uma experiência exitosa que está em funcionamento desde agosto de 2020: o ambulatório de acompanhamento cardiológico.
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