Telemedicina: mais uma forma de oferecer continuidade de tratamento durante a pandemia
Se por um lado a pandemia do coronavírus trouxe inúmeros desafios e sofrimentos para a sociedade, também acelerou alguns processos benéficos para a população, entre eles o uso da tecnologia na saúde. O Hospital Pequeno Príncipe, atento às necessidades de seus pacientes e familiares, avançou em várias frentes nesse sentido. Um desses avanços é o Serviço de Telessaúde, que iniciou os trabalhos oficialmente na instituição no dia 12 de fevereiro.
Com o suporte da plataforma Global Health, médicos de 13 especialidades passaram a atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a distância, com metodologia e práticas que garantem toda a segurança necessária para este momento. “Começamos pela parcela da população que mais necessita de acesso à saúde. É nossa responsabilidade democratizar o acesso à telemedicina, bem como entender suas aplicações, visando à segurança do paciente e à integralidade de seu cuidado”, reforça o diretor técnico da instituição, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, ao explicar a escolha pelos pacientes do SUS para início do trabalho.
Entre o dia 12 de fevereiro e 30 de abril, foram realizadas 370 teleconsultas. No mês de maio, a prática da telemedicina passou a ser oferecida de forma piloto também para pacientes atendidos na modalidade particular. Esse é um dos assuntos da quarta edição de 2021 do Pequeno Príncipe News, que também apresenta uma matéria sobre os atendimentos realizados no Pequeno Príncipe de casos de violência contra crianças e adolescentes.
A cada ano, o Hospital recebe centenas de crianças e adolescentes vítimas de todos os tipos de violência. Em 2020, foram 554 atendimentos, sendo que a violência sexual foi a predominante, com 362 crianças vítimas, o que corresponde a 65,3% do total de casos. “São números estarrecedores, que ressaltam a importância de a sociedade estar atenta, ouvir os pedidos de socorro desses meninos e meninas e denunciar sempre, pois a denúncia pode salvar vidas”, enfatiza a diretora executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
A terceira matéria do Pequeno Príncipe News, por sua vez, mostra que a pandemia do coronavírus afetou um ponto fundamental da execução das ações educacionais e culturais realizadas no Hospital: a presença. Para reduzir o número de pessoas circulando dentro da instituição – com potencial de provocar a contaminação dos pacientes, familiares e colaboradores –, as atividades presenciais de educação e cultura foram temporariamente suspensas. “Mas, em um momento de fragilidade como este, levar arte e cultura para o Pequeno Príncipe tornou-se ainda mais imprescindível. Por isso, nós adaptamos nossas atividades de muitas formas: vídeos, impressos e podcasts, entre outros formatos, tornaram-se uma maneira de estar junto, mesmo com o distanciamento social”, explica o coordenador do Setor de Educação e Cultura, Cláudio Teixeira.
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